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Pesquisa estuda eficácia do uso de proteínas da planta Calotropis Procera no tratamento de úlceras venosas

A pesquisa avalia a eficácia do curativo de biomembrana de proteínas do látex da planta

15 de março de 2024

Em parceria com o ambulatório de Estomaterapia do curso de Enfermagem do Centro Universitário Fametro (Unifametro), a Universidade Federal do Ceará (UFC) está promovendo um estudo intitulado: “Avaliação da eficácia do curativo de biomembrana de proteínas do látex Calotropis Procera no tratamento de úlceras venosas”.

A pesquisa tem a iniciativa da mestranda Lidia Sousa Pinheiro, e dos doutores Márcio Viana Ramos, Nylane Maria Nunes de Alencar e Luciana Catunda Gomes de Menezes, também responsável pela coordenação do Ambulatório de Estomaterapia da Unifametro.

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De acordo com a professora Luciana, a primeira pesquisa sobre o tratamento aconteceu logo após a inauguração do ambulatório para pessoas com diabetes. O estudo acontece com um o mesmo grupo de pesquisadores do Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento de Medicamentos (NPDM) dos cursos de farmacologia e bioquímica da UFC e da Unifametro.

A planta Calotropis Procera, é conhecida popularmente como algodoeiro e tem grande popularidade no Nordeste. O látex dela é bastante encontrado no país, resultando em baixos custos de produção. A biomembrana de proteínas isoladas do látex é produzida na UFC e encaminhada para o ambulatório da Unifametro para uso na pesquisa.

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“Essa pesquisa é importante em diversos aspectos. Podemos destacar alguns pontos como: a melhora da cicatrização das lesões venosas e a qualidade de vida dessas pessoas”, destacou Luciana.

De acordo com a profissional, o objetivo é comparar a ação do tratamento na capacidade de preparo do leito da úlcera, cicatrização dor e avaliar possíveis eventos relacionados ao tratamento.

“Pesquisadores da UFC já testaram a eficácia da biomembrana em animais. Eles pretendem oferecer essa solução como um tipo de cobertura muito barata para o Sistema Único de Saúde (SUS), o que representa o grande diferencial da pesquisa”, explicou a professora.




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