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Hospital Universitário Walter Cantídio realiza atendimento em domicílio

As visitas têm carácter preventivo

13 de setembro de 2017
Hospital Universitário iniciou atendimento domiciliar em julho de 2017.

Hospital Universitário iniciou atendimento domiciliar em julho de 2017. Foto: Assessoria do HUWC.

Profissionais do Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), estudantes e professores do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Ceará (UFC) realizam atendimento em domicílio para pacientes com dificuldade de locomoção. Iniciadas em julho de 2017, as visitas têm o objetivo de atender a demanda existente nas áreas mais críticas de cobertura da Unidade Básica de Saúde da Família Anastácio Magalhães, no bairro Rodolfo Teófilo.

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A iniciativa pretende proporcionar aos alunos a vivência do atendimento no lar, experimentando o atendimento fora dos consultórios e participando de uma equipe multidisciplinar. Até agora, 47 pacientes já foram assistidos dos 53 triados para receber o atendimento. Todos serão consultados regularmente.

Prevenção

As visitas ajudam a diminuir o número de intercorrências nas unidades de saúde. “Esses pacientes que não conseguem se locomover, quando pioram, tendem a ir ao hospital. Com o projeto, o que a gente faz é evitar que o paciente precise procurar o serviço hospitalar emergencial, mantendo-o estável, sem piora”, explica Magda Almeida, professora do Departamento de Saúde Comunitária da UFC, médica formada em Medicina da Família e uma das responsáveis pela ação.

Os atendimentos em domicílio fazem parte do projeto “Fórum de Saúde do Porangabuçu”, com a colaboração dos agentes comunitários de saúde. Os demais membros da equipe são rotativos e variam de acordo com a necessidade de cada paciente. O grupo, no total, conta com psicólogo, fisioterapeuta, farmacêutico, médico e odontólogo, profissionais em formação e voluntários.

Hospital Universitário concilia exames e diálogo

A equipe avalia a saúde do paciente e o que pode ser feito para melhorar sua qualidade de vida. Exames de rotina, como verificação da glicemia, pressão sanguínea e avaliação bucal, são realizados, associados ao diálogo intenso com os pacientes e familiares.

“O cuidado é centrado no paciente; entendendo que saúde e bem-estar envolvem os estados psíquico, metafísico e social. Então, a família tem tudo a ver com isso, com o processo de estar mais saudável ou mais doente. Quando você consegue perceber essas nuances, pode identificar fatores que pioram o adoecimento”, afirma Magda Almeida.




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