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Alimentos processados e ultraprocessados: entenda a diferença!

Aprenda a identificá-los e entenda o impacto que eles têm sobre a sua saúde

8 de dezembro de 2016
Alimentos processados

Cuidado com os molhos prontos! Esse da foto é caseiro, aqui no site tem a receita. É só clicar aqui: molho de tomate caseiro

Alimentos processados e ultraprocessados, essa é uma grande dúvida que paira sobre a cabeça das pessoas. Com o advento da industrialização, o processamento de alimentos cresceu rapidamente e houve uma grande transformação. Graças à ciência dos alimentos e as novas tecnologias. Diante dessas mudanças, surge a necessidade de um exame rigoroso dos impactos que todas as formas de processamento têm sobre os hábitos e padrões de alimentação, e sobre a nutrição, a saúde e o bem estar.

Os alimentos produzidos pela indústria alimentícia são todos processados. Desde o arroz até a lasanha pronta, mas qual a diferença entre um alimento processado e ultraprocessado? Entre um e outro, existem muuuuuuitas diferenças, e a gente te conta quais, agora!

Pra começar você precisa saber que, segundo o Guia Alimentar Para a População Brasileira (lançado em 2014), existem três categorias de alimentos baseadas no grau de processamento. Que substituiu a classificação da pirâmide alimentar abolida desde 2010.

1- Alimentos in natura e minimamente processados
2- Alimentos processados
3- Alimentos ultraprocessados

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Alimentos in natura e minimamente processados

 

Os alimentos in natura são aqueles obtidos diretamente de plantas ou de animais e adquiridos para consumo sem que tenham sofrido qualquer alteração após deixarem a natureza.

Exemplos: folhas, frutos, ovos e leite.

Já os alimentos minimamente processados são alimentos in natura que, antes de sua aquisição, foram submetidos a alterações mínimas (como o próprio nome explica).

Exemplos: grãos secos, polidos e empacotados ou moídos na forma de farinhas. Raízes e tubérculos lavados, cortes de carne resfriados ou congelados e leite pasteurizado.

Segundo o Guia Alimentar Brasileiro, “limpeza, remoção de partes não comestíveis, secagem, embalagem, pasteurização, resfriamento, congelamento, moagem e fermentação são exemplos de processos mínimos que transformam alimentos in natura em minimamente processados. Note-se que, como em todo processamento mínimo, não há agregação de sal, açúcar, óleos, gorduras ou outras substâncias ao alimento.”

Ainda são considerados minimamente processados, os produtos extraídos de alimentos in natura ou diretamente da natureza e usados pelas pessoas para temperar e cozinhar alimentos e criar preparações culinárias. Como óleos, gorduras, açúcar e sal, por exemplo.

 

Alimentos processados

 

Os considerados processados são aqueles onde essencialmente aconteceu a adição de sal ou açúcar ao alimento.

Exemplos: legumes em conserva ou salmoura, extrato de tomate, frutas em calda ou cristalizadas, carnes secas ou enlatadas, queijos e pães.

 

Alimentos ultraprocessados

 

Já os ultraprocessados correspondem a produtos cuja fabricação envolve diversas etapas e técnicas de processamento e vários ingredientes. Muitos deles de uso exclusivamente industrial.

Exemplos: biscoitos, bolachas, sorvete, guloseimas em geral. Misturas prontas para bolo, barras de cereal, sopas e macarrões instantâneos. Molhos, salgadinhos, refrescos e refrigerantes, iogurtes, produtos congelados, embutidos, pão de forma, amido, açúcar e outras bebidas adoçadas.

> Receita de sorvete natural

EVITE os processados e ELIMINE os ultraprocessados

 

Os ingredientes e métodos usados na fabricação de alimentos processados alteram de modo desfavorável a composição nutricional dos alimentos dos quais derivam. Além disso, são nutricionalmente desbalanceados, têm sal, açúcar e gordura demais e vitaminas de menos. O ideal é descascar mais e desembalar menos!

Se tiver interesse (e a gente recomenda que sim) em conhecer o Guia Alimentar Brasileiro, é só clicar aqui.




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